Quem me roubou a minha dor antiga
E só a vida me deixou por dor?
Quem entre o incêndio da alma em que o
ser periga,
me deixou só no fogo e no torpor?
Quem fez a fantasia minha amiga,
Negando o fruto e emurchecendo a flor?
Ninguém ou o fado, e a fantasia siga
A seu infiel e irreal sabor...
Quem me dispôs para o que não pudesse?
Quem me fadou para o que não conheço
Na teia do real que ninguém tece?
Quem me arrancou ao sonho que me odiava
E me deu só a vida em que me esqueço
Onde a minha saudade a cor se trava?
Fernando Pessoa ( Antologia Poética)
Amigos
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Niilismo?
Abro o jornal
e ele Grita!
Cuidado!
Você pode morrer!
Você pode sofrer!
Você não pode deixar
Você não deve fazer
Você não deve dizer...
Cuidado!
Não olhe, não ouça, não fale,
Não coma, faz mal!
Não durma, faz mal!
Não beba, não fume,
Não sonhe...
Você está gordo, você está feio,
Você não tem auto-estima
Você está com medo!
O mundo está acabando...
Você deve correr..."Corra, Lola, corra"
É o filme do Ano
(De olhos bem, abertos,
não se deixe enganar)
A Bolsa que sobe, a Bolsa despenca,
O dólar fugiu... na grande fuga dos capitais.
O boom do Mercado, adeus mundo cruel!
Eles querem roubar o seu sonho,
a sua ilha de paz, o seu canto de amor...
Aquele que você vai pagar até o final dos tempos...
O mundo está esquentando!
O mundo está derretendo!
O mundo está se desfazendo!
No inverno...nunca foi tão frio!
No verão...nunca foi tão quente!
Nunca choveu tanto!
O mundo vai virar um deserto...
"E agora, José?"
Agora, que os corruptos, os ladrões,
os farsantes, os políticos,
ameaçam a sua vida...apenas...
Fecho o jornal,
Tomo meu café,
Abro a janela e
ouço o cantar do sabiá do dia...
Hoje é domingo,
lá vem um beija-flor
saudar a rosa que se ergue
no canteiro do pedaço de chão
ainda livre da fome do concreto.
Coloco uma canção que
faça bem aos meus ouvidos.
E pelo menos, por enquanto, neste instante,
Vai-se fazer a Paz,
a " começar em mim"!
e ele Grita!
Cuidado!
Você pode morrer!
Você pode sofrer!
Você não pode deixar
Você não deve fazer
Você não deve dizer...
Cuidado!
Não olhe, não ouça, não fale,
Não coma, faz mal!
Não durma, faz mal!
Não beba, não fume,
Não sonhe...
Você está gordo, você está feio,
Você não tem auto-estima
Você está com medo!
O mundo está acabando...
Você deve correr..."Corra, Lola, corra"
É o filme do Ano
(De olhos bem, abertos,
não se deixe enganar)
A Bolsa que sobe, a Bolsa despenca,
O dólar fugiu... na grande fuga dos capitais.
O boom do Mercado, adeus mundo cruel!
Eles querem roubar o seu sonho,
a sua ilha de paz, o seu canto de amor...
Aquele que você vai pagar até o final dos tempos...
O mundo está esquentando!
O mundo está derretendo!
O mundo está se desfazendo!
No inverno...nunca foi tão frio!
No verão...nunca foi tão quente!
Nunca choveu tanto!
O mundo vai virar um deserto...
"E agora, José?"
Agora, que os corruptos, os ladrões,
os farsantes, os políticos,
ameaçam a sua vida...apenas...
Fecho o jornal,
Tomo meu café,
Abro a janela e
ouço o cantar do sabiá do dia...
Hoje é domingo,
lá vem um beija-flor
saudar a rosa que se ergue
no canteiro do pedaço de chão
ainda livre da fome do concreto.
Coloco uma canção que
faça bem aos meus ouvidos.
E pelo menos, por enquanto, neste instante,
Vai-se fazer a Paz,
a " começar em mim"!
sexta-feira, 25 de março de 2011
Quem sabe * (Carlos Gomes - Sergio Bittencourt Sampaio)
Tao Longe de Mim DistanteFrancisco Petrônio
Composição: Carlos Gomes
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Tão longe, de mim distante,
Oode irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora, quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu, seu pensamento.
Minhalma toda devora, da saudade, da saudade, agro tormento.
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu,
seu pensamento.
Minhalma toda devora, da saudade, agro tormento.
* Quem Sabe - também conhecida como Tão Longe de Mim Distante - 1860 - Modinha
Composição: Carlos Gomes
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Tão longe, de mim distante,
Oode irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora, quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu, seu pensamento.
Minhalma toda devora, da saudade, da saudade, agro tormento.
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu,
seu pensamento.
Minhalma toda devora, da saudade, agro tormento.
* Quem Sabe - também conhecida como Tão Longe de Mim Distante - 1860 - Modinha
sexta-feira, 18 de março de 2011
Poemas de Hilda Hilst - Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé de Ariana para Dionisio
Poema II
Porque tu sabes que é de poesia
minha vida secreta.Tu sabes ,
Dionísio,
Que a teu lado te amando,
antes de ser mulher sou inteira
poeta.
E que teu corpo existe
porque o meu
Sempre existiu cantando
Meu corpo, Donísio
É que move o grande corpo teu
Ainda que me vejas extrema
e suplicante
Quando amanhece e me dizes adeus.
........................................................
Poema IV
Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante.
Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
ou a chuva de granizo.
Porque te amo
Deveria teus olhoa parecer
Uma outra Ariana
Não essa que te louva
A cada verso
mas outra
Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto.
Porque te amo, Dionísio,
É que me faço assim tão simultânea
Madura, adolescente
e por isso talvez
Te aborreças de mim.
...............................................
Poema VI
Três luas,Dionísio , não te vejo.
Três luas percorro a Casa, a minha
E entre o pátio e a figueira
Converso e passeio com meus cães
E fingindo altivez digo à minha estrela
Essa que é inteira prata, dez mil sóis
Sírius pressaga
Que Ariana pode estar sozinha
Sem Dionísio, sem riqueza ou fama
Porque há dentro dela um sol maior:
Amor que se alimenta de uma chama
Movediça e lunada, mais luzente e alta
Quando tu, Dionísio não estás
.........................................................
Poema X
Se todas as tuas noites fossem minhas
Eu te daria, Dionísio, a cada dia
Uma pequena caixa de palavras
Coisa que me foi dada , sigilosa.
E com a dádiva nas mãos tu poderias
Compor incendiada a tua canção
E fazer de mim mesma ,melodia.
Se todos os dias fossem meus
Eu te daria , Dionísio, a cada noite
O meu templo lunar, transfigurado e rubro
E agudo se faria o gozo teu.
*Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé de
Ariana para Dionísio do Livro "Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão".
Um conjunto de Dez Poemas dos quais trancrevi apenas quatro.
A obra completa foi musicada por Zeca Baleiro e cantada por dez
grandes cantoras encontra-se no C.D. com o título acima relacionado.
Porque tu sabes que é de poesia
minha vida secreta.Tu sabes ,
Dionísio,
Que a teu lado te amando,
antes de ser mulher sou inteira
poeta.
E que teu corpo existe
porque o meu
Sempre existiu cantando
Meu corpo, Donísio
É que move o grande corpo teu
Ainda que me vejas extrema
e suplicante
Quando amanhece e me dizes adeus.
........................................................
Poema IV
Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante.
Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
ou a chuva de granizo.
Porque te amo
Deveria teus olhoa parecer
Uma outra Ariana
Não essa que te louva
A cada verso
mas outra
Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto.
Porque te amo, Dionísio,
É que me faço assim tão simultânea
Madura, adolescente
e por isso talvez
Te aborreças de mim.
...............................................
Poema VI
Três luas,Dionísio , não te vejo.
Três luas percorro a Casa, a minha
E entre o pátio e a figueira
Converso e passeio com meus cães
E fingindo altivez digo à minha estrela
Essa que é inteira prata, dez mil sóis
Sírius pressaga
Que Ariana pode estar sozinha
Sem Dionísio, sem riqueza ou fama
Porque há dentro dela um sol maior:
Amor que se alimenta de uma chama
Movediça e lunada, mais luzente e alta
Quando tu, Dionísio não estás
.........................................................
Poema X
Se todas as tuas noites fossem minhas
Eu te daria, Dionísio, a cada dia
Uma pequena caixa de palavras
Coisa que me foi dada , sigilosa.
E com a dádiva nas mãos tu poderias
Compor incendiada a tua canção
E fazer de mim mesma ,melodia.
Se todos os dias fossem meus
Eu te daria , Dionísio, a cada noite
O meu templo lunar, transfigurado e rubro
E agudo se faria o gozo teu.
*Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé de
Ariana para Dionísio do Livro "Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão".
Um conjunto de Dez Poemas dos quais trancrevi apenas quatro.
A obra completa foi musicada por Zeca Baleiro e cantada por dez
grandes cantoras encontra-se no C.D. com o título acima relacionado.
terça-feira, 15 de março de 2011
No colete do Mistério
No colete do mistério
Guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
Contando só os minutos
E entre o tempo e o não-tempo
fica o silêncio e o murmúrio
daquele beijo tão puro.
Pinga uma gota de chuva,
mais outra adiante circula
Unida uma à outra
outras dezenas delas
compõe um lago sereno
que sob a luz da candeia
brilha como uma estrela.
São olhos do meu amor.
Bate no peito o tambor
compondo uma canção
que canto sem sentir dor...
E guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
E entre o tempo e o não-tempo
saudades de um só momento...
Guaraciaba Perides (2007)
Guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
Contando só os minutos
E entre o tempo e o não-tempo
fica o silêncio e o murmúrio
daquele beijo tão puro.
Pinga uma gota de chuva,
mais outra adiante circula
Unida uma à outra
outras dezenas delas
compõe um lago sereno
que sob a luz da candeia
brilha como uma estrela.
São olhos do meu amor.
Bate no peito o tambor
compondo uma canção
que canto sem sentir dor...
E guardo o relógio das horas
acorrentado no peito.
E entre o tempo e o não-tempo
saudades de um só momento...
Guaraciaba Perides (2007)
segunda-feira, 14 de março de 2011
Hymnus Brasiliensis (Hino nacional do Brasil em latim)
Audierunt Ypirangae ripae placida
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.
Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio en libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.
Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
II
In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!
Ceterisque in orbi plagis
Tui rident agri florum ditiores;
"Tenent silvae en vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores."
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.
Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.
Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio en libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.
Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
II
In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!
Ceterisque in orbi plagis
Tui rident agri florum ditiores;
"Tenent silvae en vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores."
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.
Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
terça-feira, 8 de março de 2011
Capitu - Luiz Tatit
Capitu
Composição Luiz Tatit
De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom
De outro esse seu site petulante
WWW
Ponto
Poderosa ponto com
É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto
Canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante
Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é não resistir, é capitular
Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu
No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar
Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu
Composição Luiz Tatit
De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom
De outro esse seu site petulante
WWW
Ponto
Poderosa ponto com
É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto
Canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante
Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é não resistir, é capitular
Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu
No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar
Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu
segunda-feira, 7 de março de 2011
Soneto (Elizabeth Barret Browning) *
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minhalma alcança quando, transportada,
sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo
À luz do sol, na noite sossegada
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse
Ainda mais te amarei depois da morte.
Elizabeth Barret Browning - Tradução de Manuel Bandeira
Nesta segunda feira de Carnaval como contraponto de pureza de sentimentos
e delicadeza de amores romãnticos aos efeitos de uma sociedade de valores
tão contraditórios e de idéias em conflito.
Minhalma alcança quando, transportada,
sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo
À luz do sol, na noite sossegada
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse
Ainda mais te amarei depois da morte.
Elizabeth Barret Browning - Tradução de Manuel Bandeira
Nesta segunda feira de Carnaval como contraponto de pureza de sentimentos
e delicadeza de amores romãnticos aos efeitos de uma sociedade de valores
tão contraditórios e de idéias em conflito.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Ai Yoyô(linda flor) * HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
Ai, Yoyô, eu nasci pra sofrê
Foi oiá pra você meu zóinho fechô
E quando o zóio eu abri, quis gritá,quis fugi
Mas você, eu não sei porque você me chamou
Ai Yoyô, tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim pode inté se zangá
Se êle um dia soubé que você é que é o Yoyô de Yayá
Chorei toda noite,pensei nos beijos de amor que eu te dei
Yoyô, meu benzinho do meu coração
Me leva pra casa, me deixa mais não
Ai, Yoyô, eu nasci pra sofrê
Foi oiá pra você meu zóinho fechô
E quando o zóio eu abri, quis gritá, quis fugi
mas você eu não sei porque você me chamou
Ai, Yoyô, tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim pode inté se zangá
Se êle um dia soubé, que você é que é o Yoyô de Yayá
Henrique vogeller& Luiz Peixoto-Marques Porto
histórico: Primeiro samba-canção interpretado por Aracy Cortes l928- l929
Esta música foi gravada com três letras diferentes: Linda Flor (letra de Candido Costa) gravada por Vicente Celestino
Meiga flor(letra de Freire Júnior) gravada por Francisco Alves
A letra Ai Yoyô foi interpretada por aracy Cortes no teatro de Revista na peça intitulada
Miss Brasil , em 1929.
referência de pesquisa :
Museu da Canção (google)
Na postagem anterior a esta foi colocada
através do You tube a voz original de aracy Cortes e um pequeno histórico de sua vida artística.
Para ouvir a música Linda flor como Ai Yoyô na voz de Zélia Duncan acesse Linda flor com Zélia Duncan
Foi oiá pra você meu zóinho fechô
E quando o zóio eu abri, quis gritá,quis fugi
Mas você, eu não sei porque você me chamou
Ai Yoyô, tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim pode inté se zangá
Se êle um dia soubé que você é que é o Yoyô de Yayá
Chorei toda noite,pensei nos beijos de amor que eu te dei
Yoyô, meu benzinho do meu coração
Me leva pra casa, me deixa mais não
Ai, Yoyô, eu nasci pra sofrê
Foi oiá pra você meu zóinho fechô
E quando o zóio eu abri, quis gritá, quis fugi
mas você eu não sei porque você me chamou
Ai, Yoyô, tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim pode inté se zangá
Se êle um dia soubé, que você é que é o Yoyô de Yayá
Henrique vogeller& Luiz Peixoto-Marques Porto
histórico: Primeiro samba-canção interpretado por Aracy Cortes l928- l929
Esta música foi gravada com três letras diferentes: Linda Flor (letra de Candido Costa) gravada por Vicente Celestino
Meiga flor(letra de Freire Júnior) gravada por Francisco Alves
A letra Ai Yoyô foi interpretada por aracy Cortes no teatro de Revista na peça intitulada
Miss Brasil , em 1929.
referência de pesquisa :
Museu da Canção (google)
Na postagem anterior a esta foi colocada
através do You tube a voz original de aracy Cortes e um pequeno histórico de sua vida artística.
Para ouvir a música Linda flor como Ai Yoyô na voz de Zélia Duncan acesse Linda flor com Zélia Duncan
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